segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O que eu estou aprendendo?

A pensar em educação, por que, na minha humilde opinião, não se aprende formas de enfiar coisas na cabeça das pessoas, isso ainda não foi inventado.
Tah, mas sim, a gente pode pensar, o que eu aprendi? Mesmo assim parece que no final fica pouca coisa. A partir disso tem 2 coisas que eu me pergunto:

1- Quanto tempo isso vai ficar lá na minha cabeça? Olha pelo o que eu vejo das disciplinas o conteúdo em si(o nome das enzimas de bioquímica, dos neurotransmissores de fisio e das etapas de formação de trombos, com todos os detalhes de patologia geral), fica muito pouco tempo. Na verdade quando quisermos saber timtim por timtim, aquilo que a gente viu vira apenas uma caminha fofa pra quando precisemos daquele conhecimentos vamos aos livros e o convidamos para se hospedar na nossa cabeça, naquela cama quentinha que armamos.

2-As vezes a gente aprende coisas, o que é diferente de aprender a pensar diferente, que eu acredito ser a proposta da disciplina. Aprender a pensar coisas sobre educação, aprender pelo menos algo do que muitas gente legal propôs para PENSARMOS educação.

Tá, mas caímos num problema, e se não quisermos? E se a gente não está disposto realmente a se dedicar, a entrar na proposta, se a gente quer outra coisa que não trabalhe educação? Bom daí é difícil, acho que o caminho da educação é bem desafiante, exige muita dedicação, a ver pelas pedagogas, pergunte a elas, a uma recém formada que passou 4 anos falando de educação, pergunte a ela se ela sabe tudo. Depois dela arregalar os olhos talvez ela ria, e lhe responda com paciência que não sabe tudo. Então, que pretensão posso ter em esperar sair educadora dessa disciplina de quatro créditos?

Bom, ainda acredito que despertar o pensamento já um ótimo começo! E acho que nesse sentido estou alcançando minimamente os objetivos.

3 comentários:

Maurem disse...

Muito interessante tua reflexão. Sim, a disciplina quer mostrar outras formas de ensinar e claro este é o papel da professora, mas aprender, sim, depende de querer e também de aprender como se aprende. Para colaborar sugiro a leitura sobre metacognição, depois continuamos.
Maurem

Adriana disse...

No primeiro questinamento vocês traz a preocupação com o conhecimento adquirido e a capacidade de armazenamento que temos... pois bem, hoje você esta cosntruindo um conhecimento sobre educação na lógica do desenvolvimento sustentável (no minimo... resumidamente falando), se amanhã for trabalhar com portadores de sofrimento mental... deverá ter aprendido netse espaço que para tanto deverá buscar informação sobre o assunto, dedicar-se e estudar para fazer a diferença no seu trabalho e enterder a logica na qual estará inserida naquele momento... dizer que porque sabemos tudo sobre has, dm, hipotiroidismo, bioquimica etc sabemos tudo de nutrição ...é no mínimo subestimar a complexidade da nossa profissão... é reprodução do modelo flexineriano fracassado e ultrapassado da compartimentalização e mecanização do ser humano e da saúde... substima o que muitos trazem como "interação sinergica" do ser humano, meio em que vive, alimento, natureza... quem garante que uma doença origina-se (risco) de algo ou alguma coisa? A ciencia? pois é, a todo momento nosso conhecimento sobre o que tínhamos como certeza científica atual transforma-se em ultrapassado, pois descobre-se algo novo... não significa contudo ignorar o científico, aceitar suas limitações é um bom caminho e acompanhar sim estas evoluções estudando sempre ...
deu par controlar um pouco de sua
Ansiedade?
E a segunda questão acredito estar contemplada na reflexão anterior...

Anônimo disse...

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